Jorge Guinle, óleo sobre tela 158x88cm. V47

Código: TQBLTV9NH

Jorge Eduardo Guinle (Petrópolis, 5 de fevereiro de 1916  Rio de Janeiro, 5 de março de 2004),[2] mais conhecido como Jorginho Guinle,[3] foi um socialite, playboy, e herdeiro milionário brasileiro, notável por suas conquistas amorosas e falência financeira.

Após ter gastado quase todos seus bens, avaliados em cerca de 100 milhões de dólares, em festas, viagens e mulheres, Guinle faleceu aos 88 anos de idade, morando, por favor de seus novos donos, no hotel Copacabana Palace. O hotel fora fundado por seu tio, Octávio, em 1923.[4] Declarando com orgulho nunca ter trabalhado em sua vida, Jorginho publicou uma autobiografia cujo título resumia seu estilo de viver: "Um Século de Boa Vida".[4] Casou-se quatro vezes,[5] tendo três filhos de três desses casamentos.[3]

Por seu trânsito na alta sociedade ao redor do mundo, foi convidado a ser embaixador informal do Brasil nos Estados Unidos, a pedido do Departamento de Imprensa e Propaganda durante a ditadura Vargas, e representante de "assuntos sul-americanos" em Hollywood, a pedido de Nelson Rockefeller.[6] O acesso aos estúdios fez com que se gabasse de conquistas como Marilyn Monroe (com quem teria feito sexo "duas vezes"), Rita Hayworth (namorada durante três meses) ou Jayne Mansfield (a quem definiu: “corpo escultural e ninfomaníaca”).[7] Foi um grande aficionado pelo jazz e, por isso, foi autor da primeira obra no Brasil sobre o estilo musical.[8]

Sua filosofia ao fim da vida procurava manter o título de "maior playboy do Brasil", dizendo que “Nenhum playboy de hoje pode ser meu sucessor. Todos têm um grave defeito: eles trabalham” e concluía que: “O segredo do bem viver é morrer sem um centavo no bolso. Mas errei o cálculo e o dinheiro acabou antes da hora”.[7]

Origens familiares: riqueza e gastança

Ver artigo principal: Família Guinle
Os patriarcas Eduardo e Guilhermina.

A família teve sua fortuna originada com Eduardo Palassin Guinle (1846-1912), que no centro do Rio de Janeiro estabelecera por volta de 1870 um armazém de produtos importados em sociedade com Candido Gaffrée, ambos gaúchos, chamado "Aux Tuileries", e logo expandiria suas atividades para a construção de estradas e ferrovias, e aquisições imobiliárias - até finalmente conseguirem uma concessão de 90 anos que os tornaria milionários: o porto de Santos.[9][10]

Em 1882 a sociedade recebeu autorização para a reforma e consequente administração do porto, que logo se tornaria o principal escoadouro da maior riqueza do país, na época: o café; isto viria a gerar durante nove décadas uma renda estimada em valores corrigidos a fortuna de 92 bilhões de dólares.[9][10] Outros investimentos foram acrescidos, ao longo da história, como em petróleo, geração elétrica e, por fim, o Banco Boavista.[9] Dentre as muitas propriedades da família estava a luxuosa residência de campo conhecida por Granja Comary, hoje centro de treinamento da Seleção Brasileira de Futebol,[7] deixando marcas arquitetônicas na capital fluminense como o Hospital Gaffrée e Guinle na Tijuca, a sede do Parque da Cidade ou o Palácio de Brocoió.[9]

A riqueza, contudo, não evitava que a fortuna acabasse: foi o que aconteceu ao primogênito de Palassin Guinle, Eduardo Guinle (1878-1941), que em 1913 mandara erguer por residência, com projeto do arquiteto Joseph Gire, o Palácio Laranjeiras (hoje pertencente ao governo estadual) imitando o Casino de Monte Carlo e com luxos únicos no país: mármore carrara, granito húngaro, tacos vindos da Bélgica e móveis com folhas de ouro francês - mesmo país do escultor dos dois leões de pedra que guardam a entrada, em tamanho natural: Georges Gardet, responsável por um leão no Jardim de Luxemburgo, em Paris.[9] A obra, ao final, acabou levando-o à falência - algo que viria a se repetir na família, dona de fortunas gastas de forma "colossal" até a ruína.[9]

Vista do Copacabana Palace, no ano de sua inauguração - palco de muitos momentos na vida de Jorge Guinle.

A esposa do patriarca, Guilhermina (1854-1925), além de dividir o leito com o sócio do marido (e que seria pai de três dos seus sete filhos), tinha excentricidades como levar por dutos subterrâneos a água do mar até sua piscina, na mansão na Avenida Atlântica, em Copacabana.[9] Quando morreu o marido este deixou uma fortuna avaliada, em valores atuais, em 2 bilhões de dólares.[7]

Dentre outros fatores que marcaram a derrocada do clã a mudança da capital para Brasília foi um duro golpe para a família Guinle que, assim, perdia o acesso que tinha aos gabinetes governamentais no Rio.[11] O arquiteto e comerciante Eduardo Campello Guinle, bisneto do patriarca, declarou em 2015: “Embora o empreendedorismo fosse a marca da família, a gastança também era. Eu, por exemplo, não herdei nada”.[9] Nenhum outro da família, contudo, granjeou mais fama de perdulário do que Jorginho Guinle.[9]

Compunha o clima favorável para que surgisse a figura de Guinle como bon vivant a predisposição do Rio de Janeiro em se tornar uma cidade cosmopolita: "Hollywood, cinema, Paris, a boate Vogue, belas mulheres, o Copacabana Palace, a ociosidade movida a champanhe e caviar estavam no ar e esse caldo de cultura fútil formou o pano de fundo... [que viria a] destacar-se nas colunas sociais assinadas por Gilberto Trompowsky, Jacintho de Thormes, Ibrahim Sued e Maria Cláudia Bonfim, entre outros.”[12]

Primeiros anos de bon vivant

O pai Carlos nos jardins do palácio de Botafogo, ao lado do caríssimo Chrysler Imperial, em 1928.

Jorginho era filho de Carlos Guinle (1883-1969), um dos que seriam na verdade fruto do adultério da matriarca Guilhermina, e Gilda de Oliveira Rocha Guinle.[1][9] Sua mãe era filha do português Manuel Jorge de Oliveira Rocha (o "Rochinha"), que fundou em 1894 o jornal carioca A Notícia, vespertino que deixou de circular em 1998.[13][14]. Seu pai erguera uma mansão também em Botafogo, onde hoje é o Centro Empresarial Argentina, e nos jantares em família ele sempre usava black-tie.[9] Ali hospedaram, em 1930, o então governador de Nova York Franklin Delano Roosevelt.[3]

Jorginho foi educado na infância por uma preceptora alemã que, segundo ele, tivera um irmão que havia sido companheiro de Lênin e, por isso, ela o influenciou a tornar-se um "marxista"[1]

Em 13 de agosto de 1923, na festa de inauguração do Copacabana Palace (o "Copa") Jorginho então com 7 anos conheceu aquele que seria seu amigo por toda a vida e também futuro playboy, Joaquim Monteiro de Carvalho, o "Baby", então com 10 anos.[10] Mais tarde combinaram que se um dos dois ficasse pobre o outro ajudaria - e Baby cumpriu a promessa, quando o amigo perdeu a fortuna.[15] Filatelista, chegou a ganhar selos de Santos Dumont.[16]

Jorginho tinha 12 anos quando começou a gostar de jazz, mas lembra que desde bem novo estava afeito ao cenário musical, pois seu tio Arnaldo fora o mecenas de Pixinguinha, o pai bancara os estudos de Villa-Lobos na Europa e o Copa era um dos palcos privilegiados da música, no Rio.[17] Segundo ele, gostar de jazz foi um ato de rebeldia, pois o pai detestava o ritmo: "...dizia que era bagunça, não música.[17] Desde então passou a comprar todos os discos de jazz, até sua primeira ida aos Estados Unidos.[17] Isto ocorreu em 1939, quando tinha 23 anos.[18]

Jorginho, na casa dos pais.

Teria ainda estudado filosofia (como autodidata[19] e no Collège de France em 1938, com o professor Le Roy na cadeira de Henri Bergson[20]), declarando-se epicurista.[1] Sobre ser comunista, ele declarou: “Eu também era. Eu não fazia parte de nada, mas tinha admiração pela doutrina. Não era engajado, nem mesmo... como é que se chamava o pessoal que era capitalista mas ajudava o marxismo?... Inocente útil! Inocente nunca fui... Útil eu já fui.[21]

Em sua autobiografia Jorginho registrou, sobre Paris e sua vida noturna da juventude: "Montmartre era o grande centro. Pigalle. Todos os shows com mulheres de seios de fora. Um lugar apresentava mulheres completamente nuas! [...] Havia um cabaré luxuosíssimo que só se tomava champanhe, uísque era raríssimo. Na Scherazade, boate onde se apresentou Pixinguinha, não se podia tomar uísque, só champanhe. Ou vodca, porque era uma casa russa [...] 0fereciam coktails de uma variedade imensa, coloridos, e o rei dos coktails era o martini"; a capital francesa, nas décadas de 1930 e 1940 influenciou a noite do Rio, onde ao lado dos cassinos do Copa e da Urca e outros locais do centro da cidade como o Café Nice, o público jogava bacará ou roleta, via números artísticos onde muitos deles eram protagonizados por "belas e por vezes exóticas mulheres estrangeiras" (sic) e tinham na sua frequência "os políticos, os homens de negócio, os boêmios, os artistas e grande número de prostitutas".[22]

Cidadão do mundo e das festas

Raul Bopp, cônsul brasileiro em L.A., atriz Maria Montez e Guinle - "representante do DIP em Hollywood", em registro de A Scena Muda, 1943.

Aproveitando-se da fama internacional da família, Jorginho resumiu sua estratégia para ser aceito no jet set: “O importante não era a quantidade de dinheiro que você tinha, mas devia aparentar ter muito. Era importante ter classe, se apresentar como dono do Copacabana Palace, amigo do Rockefeller[7]

Dentre os fatos históricos que teria testemunhado ou mesmo participado, Jorginho em 1942 assistiu às gravações do filme Casablanca, justamente na cena em que Humphrey Bogart pedia ao pianista para tocar As Time Goes By.[3][23] Teria, ainda, assessorado Walt Disney na criação da sua personagem brasileira, o Zé Carioca.[23]

Nos anos 1940 recebia da mãe uma mesada de US$ 60 mil, em valores atualizados.[10][15] Sua presença em Hollywood mereceu uma matéria de primeira página do Los Angeles Herald-Examiner, de autoria daquela que foi a primeira colunista de cinema dos EUA, Louella Parsons.[24] Passou a ser então companheiro preferido de personalidades como Errol Flynn, Howard Hughes ou Bruce Cabot; uma vez com Flynn e Cabot saíram com Lana Turner, Veronica Lake e Linda Darnell.[24] Além destes, fora companheiro de farras de Orson Welles, Ronald Reagan, Mervyn Leroy e outros.[18]

Seu papel diplomático tornou-se semi-oficial quando os Estados Unidos, temendo a influência nazista no Brasil e outros países da América Latina, fez com que fosse procurado por Nelson Rockefeller, que então ocupava a coordenação do governo para assuntos interamericanos (Coordinator of Inter-American Affairs),[24] para que atuasse em prol dos Aliados, tanto na terra natal quanto nos EUA.[3]

Nelson Rockefeller, coordenador para assuntos interamericanos da política de boa vizinhança dos EUA: a seu pedido Guinle se tornou um elemento de ligação com o Brasil.[25]

Guinle acabou ajudando a divulgar o Rio de Janeiro como uma das cidades mais glamorosas do mundo e, em Hollywood, por seu encanto e modos polidos tornou-se uma pessoa querida pelas estrelas e donos de estúdios - onde ganhou a tarefa oficial de revisor de roteiros para conferir, por exemplo, que personagens brasileiros falassem o português e não espanhol.[3] Na "capital do cinema" chegou a compartilhar um apartamento com Errol Flynn.[3]

Jorginho conhecera Vinícius de Morais nos Estados Unidos, no ano de 1942 quando aquele era vice-cônsul do país em Los Angeles e o cônsul era o escritor Raul Bopp; no consulado também trabalhava o autor gaúcho Érico Verissimo.[21] A amizade começara por meio de um amigo em comum, o turco Nesuhi Ertegun – que mais tarde acabaria por ajudar Pelé ao fundar o New York Cosmos – e junto ao irmão havia criado uma pequena gravadora de jazz (a Crescent Records), mais tarde vendida à Atlantic Records por 19 milhões de dólares.[21]

Por meio do Jorginho, por sua vez, Vinícius conhecera Jack Warner, Darryl Zanuck e artistas considerados “de sociedade”, como Marlene Dietrich e Greta Garbo.[21] Um dia ele ligou ao Jorginho – representante do "Coordinator of Inter-American Affairs" - para que apresentasse um estúdio ao então ministro da Guerra, Eurico Gaspar Dutra; era um feriado, ninguém estaria gravando naquele dia mas Jorginho descobriu que estavam filmando A Canção de Bernadette, na 20th Century Fox e, num intervalo em que as atrizes vestidas de freiras pararam para fumar, como fazem quando ia uma visita importante, foram tirar fotos junto ao general que, ao lado daquelas personagens, agradeceu ao playboy: “Jorge, que bom que estou tirando uma foto com as freiras! A Santinha, minha mulher, vai gostar disso.[21]

Guinle, Vinícius e Orson Welles formaram um trio de admiradores do jazz de Nova Orleans nos EUA, e um dia este último o convidara para conhecer o maestro Stokowski para lhe darem uma “aula de jazz”.[21]

Jorginho fora amigo de Carmem Miranda que conhecera ainda no Rio e depois reencontrou nos EUA, para onde ela se mudara em 1939; seu depoimento sobre a cantora e atriz luso-brasileira, quando já tinha mais de 80 anos, foi o primeiro que deu base às pesquisas do biógrafo Ruy Castro em sua obra sobre ela.[26]

Quando de sua segunda visita ao Brasil em 1946, desta feita pilotando o próprio avião, o astro Tyrone Power teceu rasgados elogios à cidade, e relatou que fizera uma visita à Ilha de Brocoió a convite do governo brasileiro e do Jorge Guinle.[27]

A visão para as mulheres não se repetia com os negócios: quando o amigo Alfred Bloomingdale lhe propôs sociedade num empreendimento ele recusou, perdendo assim a chance de ser sócio de nada menos que o pioneiro cartão de crédito, o Diners Club.[18]

Em 1953, na Granja Comary, o então presidente Vargas fez uma visita em companhia do ministro Horácio Lafer e terminou como árbitro de uma partida de futebol entre os membros da família Guinle, revelando o grau de intimidade que tinham com o poder.[11]

Trabalho oficial

Até sua coleção de trens em miniatura foi vendida, na velhice.
Retrato sob a guarda do Arquivo Nacional (Brasil).

Em portaria conjunta dos ministérios da Educação e das Relações Exteriores de 16 de maio de 1952 fora criada uma comissão provisória encarregada de elaborar os estatutos do festival da qual faziam parte Jorge Guinle, Vinicius de Morais, Guilherme de Almeida, Herbert Moses, Francisco Matarazzo Sobrinho, entre outros.[28]

Como aquele ano marcaria dos 400 anos da cidade de São Paulo, o governo do estado participou junto ao federal, e a programação do evento ficou dividida entre a capital paulista e a carioca; Jorginho foi nomeado pelo Ministro, em 1953, membro da comissão permanente de organização e depois suplente naquela que foi encarregada de sua execução; o papel de Jorge Guinle era de articular a participação da indústria cinematográfica estadunidense no Festival.[29][30]

Em 1953 o presidente da república Getúlio Vargas assinou decreto designando Jorge Guinle delegado oficial do Brasil junto à XIV Mostra Internacional de Arte Cinematográfica, em Veneza, que se realizou de 11 de agosto a 4 de setembro daquele ano.[31]

Em dezembro de 1953 Jorginho trouxe ao Brasil o representante da Motion Picture Association of America, Robert J. Corkery, onde este anunciou o interesse dos estúdios pelo novo Festival, e veio conhecer os locais, anunciando trazer duas tecnologias até então inéditas no país: o Widescreen e o Cinemascope.[32]

No Festival de Cannes de 1959, como delegado oficial do Brasil, assistiu à estreia de Orfeu Negro baseado na peça de Vinicius de Morais, que foi aplaudido de pé e o grande vencedor da Palma de Ouro.[21]

A colaboração com o governo foi assim resumida pelo historiador Clóvis Bulcão: "O esquema Jorginho-Vargas era simples, barato e eficiente. Ele convidava as atrizes, a companhia aérea Varig, com apoio estatal, dava as passagens e o Copacabana Palace hospedava. Foi assim que o carnaval do Rio de Janeiro atraiu a atenção da mídia estrangeira."[11]

 

Impacto cultural

Em 1950 Guinle inspirou o escritor e teatrólogo Guilherme Figueiredo ao transpor sua conduta de playboy que o momento histórico enfatizava para um contexto da mitologia clássica em sua peça "Um Deus Dormiu Lá em Casa".[84]

No seu auge, Guinle foi citado na música "Ser Bem" de Roberto Carlos, em seu álbum Louco por Você de 1961; Marcelo Garson diz que "a canção evidencia como o imaginário midiático de glamour e consumo, recheados de signos importados" se refletia no objetivo de ascensão social do artista, que muitas vezes declarou desejar ser cantor, ter carros de corrida e "brotos"; a letra diz: "Ser bem / É no Copa debutar (...) Quer ver o seu nome na coluna todo dia / Pertinho do Jorginho, ao lado do Didu".[85]

Em sua crônica publicada no livro A Cabra Vadia, originalmente lançado em 1970, Nelson Rodrigues dá a dimensão temporal do usuário da aviação, ao citar o socialite: "Quando vou ao Galeão, só uma figura me impressiona. Lá, chegam e partem reis, presidentes, rajás, grã-finos, ministros, Jorginho Guinle, um mandarim. E é, convenhamos, um elenco fascinante."[86]

Num texto de 1982 em que estreava como colunista da revista Veja o escritor Luís Fernando Veríssimo simula uma auto-entrevista e fala de Guinle como "modelo" de pessoa de esquerda, dando humor à citação: "Mas não me tomem por um esquerdista radical. Não sou nenhum Jorginho Guinle."[87]

Referência como gastador inveterado, Guinle tornou-se no Brasil sinônimo de prodigalidade; neste sentido a comparação feita por Fernando de Holanda Barbosa, quando diz que " Os royalties do petróleo devem se transformar num Plano Jorginho Guinle, o grande playboy brasileiro, que gastou todo seu patrimônio consumindo do bom e do melhor...".[88] Também neste sentido seu nome é usado pelo economista José Luis Oreiro, quando diz "Collor, FHC, Lula e Dilma mantiveram a prática do que poderíamos chamar “finanças Jorginho Guinle”, ou seja, emitir dívida pra financiar consumo".[89]

Guinle surge como personagem no romance de 2010 “La princesa triste del Mercado Cuatro”, do escritor paraguaio Rubén Sapena Brugada; no enredo a personagem principal a que o título se refere, Ana Migdonia Rosaria Monges Caballero, após uma vida de privações e vulgaridades, conhece um diplomata que a instrui em boas maneiras e a melhorar sua cultura; ela então se muda ao Brasil onde cai nas mãos do playboy Jorge Guinle.[90]

Também em 2010 a conduta de Jorginho foi analisada sob a ótica da economia pessoal, por Moshe A. Milevsky e Anna Abaimova, no artigo "Risk Management During Retirement" (gerenciamento de riscos durante a aposentadoria), na obra "Retirement Income Redesigned: Master Plans for Distribution".[91]

fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jorginho_Guinle

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