Pintor e engenheiro.
Forma-se engenheiro eletro-mecânico na Itália. Inicia-se na pintura sob a orientação de Francescchini em 1941 na cidade de Tolmezzo. Durante a Segunda Guerra Mundial enfrenta os fascistas e é preso por alemães, ficando um ano e meio em um campo de concentração. Terminada a guerra emigra para o Brasil, fixando residência em São Paulo em 1949. No Brasil, torna-se sócio efetivo da Academia de Belas Artes do Rio de Janeiro. Nos anos 1950, 1960 e 1970, sem abandonar a pintura, trabalha como engenheiro eletrônico numa indústria de eletrodomésticos de São Paulo. Em 1980 aposenta-se para dedicar-se somente à pintura, montando em 1981 a Galeria Velha Europa. Em 1992 realiza-se exposição comemorativa dos 50 anos de sua pintura na Galeria Grossman em São Paulo.
Academia Paulista de Belas Artes de São Paulo - São Paulo SP
Acervo do Banco Cidade - São Paulo SP
Bank of New York - Nova York (Estados Unidos)
Museo del Prado - Madri (Espanha)
Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro - MNBA - Rio de Janeiro RJ
Museu Naval Militar de Buenos Aires - Buenos Aires (Argentina)
Palácio de Escalada de San Martín - Buenos Aires (Argentina)
"... para esse homem chegado já maduro às artes, depois de longa carreira em campo diametralmente oposto, o que importa é lançar, sobre o espaço da tela, reminiscências do homem mediterrâneo que é, às voltas com o mar, o casario, barcos de pesca e pescadores, montanhas e praias sob um céu muito azul. Constrói, assim, um mundo silencioso e poético, mais sensível do que racional, numa evocação de outras eras idas e vividas, longe do bulício das grandes cidades sem alma".
José Roberto Teixeira Leite
LEITE, José Roberto Teixeira. In LOUZADA, Júlio. Artes plásticas: seu mercado, seus leilões. São Paulo: J. Louzada, 1984.
"Na pintura, as conexões com a natureza possibilitam confabulações plásticas das mais diversas. Na história da arte, a paisagem sempre teve um lugar de destaque na pintura, em virtude da atenção que desperta. A sensibilidade do artista se desenvolve na perscrutação de uma temática, sempre vinculada no valor humano, no seu sentido mais puro.
Vincenzo Cencin é um desses artistas que se emociona com a natureza, com o seu mistério, a sua luz, a sua cor, transpondo para tela sentimento e experiência técnica. Nas marinhas, Cencin, consegue efeitos surpreendentes da cor, utilizando-se de pouca tinta".
J. Henrique Fabre Rolim
ROLIM, J. Henrique Fabre. In CENCIN, Vicenzo. V. Cencin: exposição comemorativa: 50 anos de pintura. São Paulo: Galeria Grossman, 1992. color.
"(...) no Brasil, mar, portos, barcos, pescadores, criaturas que vivem e fazem parte da paisagem marítima surgiram nas telas de Cencin. Era a volta às origens. À memória ancestral (...) A intensidade da luz, dos claros e escuros, a luminosidade dos céus, dos mares a refletir imagens, luzes e sombras, mais do que nunca confirmam as palavras de Cézane ao afirmar: 'Il fault voir la nature comme si personne ne l'avait vue avant nous'.(é preciso ver a natureza como se ninguém a tivesse visto antes de nós).É assim que Cencin vê o céu, o mar, as praias, os montes. Em cada pintura redescobre, redimensiona, reinventa a natureza. Sua missão é fazê-lo. Vincenzo Cencin o faz. Em ato de amor. De fé".
Carlos Von Schmidt
VON SCHMIDT, Carlos. Em essência, Pintura. In: CENCIN, Vicenzo. V. Cencin: exposição comemorativa: 50 anos de pintura. São Paulo: Galeria Grossman, 1992.
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