Odette Eid - #Escultura em bronze - 25x22cm (fora a base)

Código: 5MZUCW9NL

Odette Eid, nome artístico de Odette Haidar Eid (Zalé, 7 de março, 1922 - São Paulo, 13 de julho de 2019) foi uma escultora libanesa, radicada no Brasil desde 1925.

Biografia

Aos três anos de idade, imigrou com a família para o Brasil, onde morou na cidade de São Paulo.[1]

Sua mãe, uma pintora autodidata especializada em cópias de quadros de grandes mestres da pintura, foi quem despertou nela o amor pela arte desde cedo. E, já na adolescência, Odette demonstrava seu dom quando a ajudava a transpor e ampliar os desenhos dos quadros para as telas.[2]

Mas, apesar do talento nato, a jovem teve que adiar seu sonho de seguir os estudos artísticos devido às dificuldades financeiras da família e por oposição do pai. E finalizou o estudo regular no Colégio Oriental – escola frequentada pelos filhos da comunidade libanesa na época. 

Décadas mais tarde, já casada e com quatro filhos, Odette Eid passou a realizar vários cursos que a ajudaram a ampliar seu olhar sobre a arte, entre eles, História da Arte, no IADÊ, com Paulo Ramos Machado; Arte no Brasil, no Espade, com Loy Cox Vilela; Teoria e Pesquisa de Folclore Brasileiro, na Escola de Folclore, com Rossini Tavares de Lima e Julieta de Andrade; Mitos e Magia, História da Arte, com Fábio Magalhães; Arte Contemporânea, com Alice Brill e Avancini.[3]

Com 52 anos de idade, ao descobrir um câncer de mama[4] e ter que realizar uma mastectomia que deixou seu braço direito com uma deficiência crônica, Odette passa a buscar novas perspectivas. E, por quase uma década, entre 1974 e 1982, ela realizou uma série de viagens a diferentes lugares do mundo – Líbano, Oriente Médio, Europa, Estados Unidos, Japão, China – e pode conhecer vários museus e coleções internacionais, que contribuíram para ampliar seu repertório para as futuras criações. 

Foi em 1982 que seu talento desabrochou e ela criou suas bonecas com cabeça de epóxi e tecidos, usando seu “savoir faire” em costura também adquirido com a mãe. Essas primeiras obras lhe renderam a primeira exposição como artista no Chelsea Art Gallery – São Paulo, em 1983.

Dois anos depois do início de seu trabalho como artista, Odette Eid aprimorou sua técnica e conhecimentos com os mestres ítalo-brasileiros Domenico Calabrone[5] e Elvio Becheroni, no ateliê Artescultura2, e teve aulas de desenho com Odetto Guersoni. Então, passou a criar suas famosas esculturas de bronze e a realizar exposições individuais e coletivas.[6]

Uma década depois, em 1995, dezenas de suas obras foram reunidas na exposição individual realizada no Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia(MuBE), em São Paulo. Na oportunidade, também foi lançado o livro Odette, Escultura – uma retrospectiva de seus trabalhos, que contou com o desenho gráfico de Emilie Chamie, fotos de Romulo Fialdini e textos de Paulo Klein, Radha Abramo e Emanoel Araújo.

A partir de 2000, Odette começou a dar aulas de escultura no Atelier Amarilis, na avenida de mesmo nome, no bairro Cidade Jardim, em São Paulo. Nesta mesma época, se inicia na arte digital.

Em 2007, a artista ousou em usar flores, sedas, lantejoulas e chapéus em sua mostra Cabeças e Reminiscências, realizada no Espaço Cultural V Centenário da Assembleia Legislativa de São Paulo, em São Paulo (SP), no Mês do Folclore. 

Suas criações chamaram tanta atenção pela irreverência que rendeu o livro Minhas Cabeças, lançado em 2008, e outras exposições pelo Brasil, sendo uma no Museu de Arte da Bahia e outra na Galeria Estação[7], em São Paulo.  

A artista conquistou clientes de prestígio pelo mundo e suas obras ganharam espaço em acervos e coleções particulares e oficiais na Alemanha, Austrália, Áustria, Brasil, China, Egito, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia (Sultan Lines), Israel, Itália (Enzo Ferrari), Líbano, Noruega, Síria e Suécia (Rainha Silvia). 

No ano de 2017, Odette Eid recebeu uma homenagem do CONSCRE  Conselho Estadual Parlamentar de Comunidades de Raízes e Culturas Estrangeiras da Assembleia Legislativa de São Paulo – um reconhecimento da comunidade libanesa.

Apesar da dificuldade crônica em seu braço direito decorrente da mastectomia, a artista nunca parou de criar. E, nos últimos anos de sua vida, com a progressão do problema e o membro já enfraquecido, se dedicou à arte digital e aos trabalhos de colagem, que são inéditos.

A cidade de Santo Antônio do Pinhal, São Paulo, ganhou um museu à céu aberto das obras de Odette em 26 de março de 2022. O museu faz parte das comemorações do centenário da artista e possibilita a exposição permanente de seus trabalhos ao público.

 

Mais informações em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Odette_Eid 

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